sábado, 17 de janeiro de 2009

Duas cantoras, duas biografias...

Gostaria de avisar que o post vai ser um pouquinho grande e que falarei de duas cantoras. Ao logo do texto você vai descobrir porque.


Maysa Monjardim



Bem, já faz um tempinho que eu gostaria de publicar algo sobre a mini-série que encerrou ontem sobre a cantora Maysa aqui neste blog. Depois que eu comecei a assistir a mini-série da globo, fiquei surpreendida por não conhecer quase nada dessa mulher! Eu só conhecia o refrãozinho: "meu mundo caiu". Com certeza minha mãe deve ter sido fã de Maysa, mas infelizmente não tenho como perguntá-las pois mamãe morreu muito jovem.


Eu gostei muito da escolha da atriz Larissa Maciel (que interpretou Maysa) e do ator (que iterpretou o André Matarazzo). O figuro estava impecável e maquiagem então.. adorei!!




Mini-série Maysa - Quando fala o coração


Gostei muito da maneira que foi abordada a história de Maysa e confesso que às vezes me emocionava com os atropelos e vitórias! Eu só acho que nestes últimos capítulos tudo ocorreu muito rápido e não sei o motivo da escolha... mas muitas pessoas passaram como se fosse um cometa na vida de Maysa.


Gostaria muito de ler a biografia de Lira Neto entitulada: "Maysa: Só Numa Multidão de Amores" pois pelo que li no blog do autor muitos coisas foram distorcidas na adaptação global, infelizmente! Veja aqui no post: Minissérie global simplifica e distorce biografia de Maysa

Biografia - Maysa : uma multidão de Amores


Eu gostaria de comentar que no episódio que Maysa está em turnê em Portugal e fica sabendo que o ex marido André Matarazzo faleceu, ela reune forças e volta ao palco para cantar uma música em sua homenagem. A música belíssima, a minha favorita da mini-série, se chama Hino ao amor.


Quando resolvi procurar a letra desta música, descobro que é uma versão da cantora francesa Edith Piaf, e no mesmo momento me lembro que vi esse filme na locadora várias vezes e fiquei em dúvida se assistia ou não. O filme em se chama La môme, traduzido em português para Piaf - um hino ao amor.


Edith Piaf




Cartaz do filme Piaf - um hino ao amor


Mas o propósito deste post é falar principalmente das concidências que encontrei ao assistir a mini-série da globo e este filme de 2007. As histórias contadas possuem muitas semelhanças estranhas. Gostaria de ler as biografias para saber a verdade. Se alguém entre os leitores também assistiu a mini-série e o filme poderia me dizer se eu estou doida ao fazer os comentários abaixo?

Bem, a marca de Maysa eram os lindos olhos (como vemos na primeira foto) e Piaf também possuía olhos bastantes expressivos. Outro ponto forte de Maysa eram as mãos, isto é, a posição das mãos ao cantar e postura perante o público: olhar devastador como se fosse superior. Já Piaf (no filme) aprende a usar as mãos que também passam a ser sua marca registrada. Piaf também cantava de um jeito diferente, com caras e bocas e olhando para a platéia de modo diferente.

O mais intrigante é que Piaf escreveu a letra de Hino ao Amor quando se apaixonou pelo boxeador Marcel Cerdan (paixão fuminante e apartentemente único amor de Piaf, apesar dela ter se casado depois com outro). Na mini-série Maysa diz que o único amor de sua vida é o André Matarazzo, mas mesmo assim se separa dele. E para completar... a música que Maysa canta em homangem ao ex-marido morto é Hino ao Amor. No filme Piaf, quando ela descobre que o Marcel morre também toca essa canção!

Assim como Maysa, Piaf era chegada à umas confusões e bebia bastante. No filme de Piaf não fica muito claro a quantidade, mas ela estava sempre com uma tacinha nas mãos.

Os mais intrigante é que tanto Piaf quanto Maysa são histórias contadas em flash back. Tanto na mini-série quanto no filme, às vezes nos perdemos com as datas... tamanha a mudança. Agora me pergunto... o filme é de 2007 e mini-série de 2008, me parece que copiaram algumas coisas...


Maysa teve muitos amores e Piaf... para variar também, inclusive Marlon Brandon. Uma característica bastante diferente é a infância das duas: Maysa veio de uma família com boas condições financeiras, enquanto Piaf foi abandonada tanto pelo pai quanto pela mãe.


É claro se eu tivesse visto Piaf antes de Maysa e depois assistido de novo, com certeza teria muitas coincidências para falar, mas por enquanto vou ficando por aqui.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Edgar Allan Poe


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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Eterno Amor

O cineasta Jean-Pierre Jeunet e a atriz Audrey Tautou repetem a parceria feita em O Fabuloso Destino de Amélie Poulain neste drama romântico. Na época da Primeira Guerra Mundial, Audrey é Mathilde, uma mulher que procura pelo namorado/marido desaparecido misteriosamente durante o conflito.
Sinopse
Após o término da 1ª Guerra Mundial, a jovem Mathilde (Audrey Tautou) aguarda notícias sobre Maneth (Gaspard Ulliel), seu noivo. Mathilde fica sabendo que Maneth fez parte de um grupo de cinco soldados que, individualmente, provocaram sua própria mutilação, para que deixassem a frente de batalha da guerra. Os cinco são condenados à morte pela Corte Marcial e, após serem levados a uma trincheira francesa, são deixados à morte no território existente entre o local em que estavam e a trincheira alemã. Apesar de todos serem considerados mortos pelo exército francês, Mathilde acredita que Maneth está vivo e inicia, por conta própria, uma busca por pistas que confirmem isto.
Minha opinião:
Eu achei o filme um tanto confuso porque existem muitos personagens e sempre tem um flashback. Mas interessante porque a Matilde percorre vários lugares para descobrir onde o amado está e sempre que achava que ela teria a má notícia... alguém lhe dá outra pista. Eu também gostei do filme por mostrar como as pessoas viviam durante a 1910 a 1920: tudo era muito longe, as cartas demoravam muito para chegar no seu destino.... enfim, uma busca como essa de Matilde levou anos!!!