domingo, 19 de junho de 2011
Jane Austen na Biblioteca Pública de Minas Gerais
sábado, 21 de março de 2009
Lipstick Jungle - Selva de Batom

Armadas com humor e força, estas três mulheres modernas de Nova York apóiam umas as outras nos triunfos e nas lágrimas que fazem parte do caminho do sucesso na Big Apple.
Brooke Shields (Wendy Healy): É a executiva de um estúdio de cinema que faz tudo para balancear a carreira e a vida familiar.
Kim Raver (Nico Reilly): A editora chefe de um importante revista de moda, deseja se tornar uma executiva.
Lindsay Price (Victory Ford): Espera realizar os seus sonhos, e talvez encontrar o "cara certo" no meio do caminho.
Paul Blackthorne (Shane Healy)
David Alan Basche (Mike Harness)
David Noroña (Salvador Rosa)
Julian Sands (Hector Matrick)
Robert Buckley (Kirby Atwood)
quarta-feira, 18 de março de 2009
Preserve a Natureza do Livro


21 dicas para conservar seus livros e sua biblioteca do Alessandro Martins muito úteis para quem tem muitos livros em casa!
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Emily Dickinson
Emily Dickinson nasceu em 10 de dezembro de 1830 e faleceu em 15 de maio de 1886. De acordo com o site wikipedia, "Emily Dickinson, em toda sua vida, não publicou mais do que dez poemas, algumas vezes anonimamente, e teve sua numerosa obra reconhecida só após a morte. Sua vida discreta e misteriosa desafia até hoje os estudiosos de sua obra. Sua poesia possui uma liberdade sintática única, é densa e paradoxal como sua vida. Em sua enigmática literatura, criou um idioma poético próprio, desprezando as fórmulas ou a regularidade convencional" (Wikipedia, 2009).Conheci os poemas de Dickinson ainda na Faculdade de Letras - UFMG, na disciplina de Literatura Norte-Americana do século XIX com a professora Gláucia R. Gonçalves. Apesar de ter sido uma curta convivência com os poemas de Dickinson pude me apaixonar por ela!
Para quem quiser conhecer um pouco mais sobre a obra de Dickinson, Augusto de Campos publicou um livro: DICKINSON, Emily (2008), Não Sou Ninguém, Campinas: Editora da Unicamp. Tradução, introdução e bibliografia: Augusto de Campos
A Rosagela Rigo publicou um artigo: Reflexão do poema "Eu Não sou Ninguém! Quem és tu?" interessante também!
A minha sugestão vai em inglês: Collected Poems of Emily Dickinson - Editora Gramercy Books. O livro em capa dura e uma capa protetora, traz uma introdução de George Gesner e ilustrações. Eu comprei este livro quando visitava a livraria SBS especializada em livros para ensino de idiomas aqui em Belo Horizonte, por R$ 16,20. A livraria SBS possui diversas lojas pelo Brazil, Argentina e Peru, e também faz vendas pelo site.

Detalhes das capas
Detalhe de uma das ilustrações
Fac-simile de Renunciation, impresso no primeiro volume de seus poemas. ***
http://www.lunaeamigos.com.br/fragrancia/emilydickinson.htm
Poems by Emily Dickinson - Organização de Mabel Loomis Todd & T. W. Higginson. Boston: Robert Brothers, 1890.
The poems of Emily Dickinson, 3 volumes. Organização de Thomas H. Johnson. Cambridge: The Belknap Press, Harvard University Press, 1955.
The letters of Emily Dickinson, 3 volumes. Organização de Thomas H. Johnson & Theodora Ward. Cambridge: The Belknap Press, Harvard University, 1958.
The complete poems of Emily Dickinson. Organização de Thomas H. Johnson. Boston e Toronto: Little, Brown and Company, 1960.
The manuscript books of Emily Dickinson, 2 volumes. Organização de R. W. Franklin. Cambridge e Londres: The Belknap Press, Harvard University Press, 1981.
The masters letters of Emily Dickinson. Organização de R. W. Franklin. Amherst: Amherst College Press, 1986.
The poems of Emily Dickinson. Organização de R. W. Franklin. Cambridge e Londres: The Belknap Press, Harvard University Press, 1999.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Jane Eyre - Edição de Luxo


Detalhe ao lado, das contra-capas em tecido creme.
sábado, 17 de janeiro de 2009
Duas cantoras, duas biografias...
Mini-série Maysa - Quando fala o coração
Biografia - Maysa : uma multidão de Amores

Cartaz do filme Piaf - um hino ao amor
Mas o propósito deste post é falar principalmente das concidências que encontrei ao assistir a mini-série da globo e este filme de 2007. As histórias contadas possuem muitas semelhanças estranhas. Gostaria de ler as biografias para saber a verdade. Se alguém entre os leitores também assistiu a mini-série e o filme poderia me dizer se eu estou doida ao fazer os comentários abaixo?
Bem, a marca de Maysa eram os lindos olhos (como vemos na primeira foto) e Piaf também possuía olhos bastantes expressivos. Outro ponto forte de Maysa eram as mãos, isto é, a posição das mãos ao cantar e postura perante o público: olhar devastador como se fosse superior. Já Piaf (no filme) aprende a usar as mãos que também passam a ser sua marca registrada. Piaf também cantava de um jeito diferente, com caras e bocas e olhando para a platéia de modo diferente.
O mais intrigante é que Piaf escreveu a letra de Hino ao Amor quando se apaixonou pelo boxeador Marcel Cerdan (paixão fuminante e apartentemente único amor de Piaf, apesar dela ter se casado depois com outro). Na mini-série Maysa diz que o único amor de sua vida é o André Matarazzo, mas mesmo assim se separa dele. E para completar... a música que Maysa canta em homangem ao ex-marido morto é Hino ao Amor. No filme Piaf, quando ela descobre que o Marcel morre também toca essa canção!
Assim como Maysa, Piaf era chegada à umas confusões e bebia bastante. No filme de Piaf não fica muito claro a quantidade, mas ela estava sempre com uma tacinha nas mãos.
Os mais intrigante é que tanto Piaf quanto Maysa são histórias contadas em flash back. Tanto na mini-série quanto no filme, às vezes nos perdemos com as datas... tamanha a mudança. Agora me pergunto... o filme é de 2007 e mini-série de 2008, me parece que copiaram algumas coisas...
Maysa teve muitos amores e Piaf... para variar também, inclusive Marlon Brandon. Uma característica bastante diferente é a infância das duas: Maysa veio de uma família com boas condições financeiras, enquanto Piaf foi abandonada tanto pelo pai quanto pela mãe.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Eterno Amor
O cineasta Jean-Pierre Jeunet e a atriz Audrey Tautou repetem a parceria feita em O Fabuloso Destino de Amélie Poulain neste drama romântico. Na época da Primeira Guerra Mundial, Audrey é Mathilde, uma mulher que procura pelo namorado/marido desaparecido misteriosamente durante o conflito. quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Três vezes amor

Sinônimo de comédias românticas, a produtora inglesa Working Title não acerta sempre. Já criou Bridget Jones, Um Grande Garoto, Quatro Casamentos e um Funeral e Notting Hill, mas também cometeu O Guru do Sexo, Simplesmente Amor, Wimbledon e o segundo Bridget Jones... Se Três vezes Amor (Definitely, Maybe, 2008) não está entre os melhores, pelo menos não macula a imagem da produtora.
Uma das fórmulas de sucesso da Working Title é, na hora de criar histórias, dar tanta atenção ao contexto quanto à trama em si. Seus personagens não são meramente apaixonados. São pessoas que levam uma vida, têm preocupações, ambições e medos - e, quando aparece o interesse romântico, a questão, mais do que um mero "felizes para sempre ou não?", é saber como o amor se encaixará dentro da vida que esses personagens já levavam antes. Resumindo, o diferencial da Working Title é problematizar a comédia romântica.
Peguemos o protagonista de Três vezes Amor, Will Hayes (Ryan Reynolds). Ele sai do interior dos Estados Unidos para ganhar a vida profissionalmente em Nova York. Transcorre o ano de 1991 e Will, um democrata praticante, quer ser útil na campanha de Bill Clinton para a presidência dos EUA. Vira então consultor político. O tempo, claro, acabará com as ilusões de Will, como se os anos Clinton fossem seu romance de formação. As três mulheres que cruzam o caminho do protagonista opções distintas nesse processo: tem a inocente e pura (vivida por Elizabeth Banks), a apolítica por opção (Isla Fisher) e tem a jornalista intelectual (Rachel Weisz).
Descobrir com qual delas Will teve uma filha - Maya (Abigail Breslin) - é a premissa do filme, que a própria menina define como uma "história de amor de mistério". E sendo uma produção da Working Title, a amada escolhida por Will será também a escolha de uma entre três filosofias de vida.
Ainda que o roteiro escrito por Adam Brooks (Wimbledon, Bridget Jones: No Limite da Razão) se escore nessa equação formulaica - a certa altura o troca-troca de mulheres, intercalado pelos momentos de "resumo" didático com a filha, fica por demais previsível - o bom tato na criação dos personagens compensa a burocracia. Rachel Weisz empresta, como sempre, uma enorme verossimilhança à sua personagem, e Isla Fisher nasceu para fazer comédia romântica.
A grande qualidade de Três vezes Amor, porém, é a forma sensível como emparelha o amadurecimento de Will com a perda da inocência política e com a reconquista da auto-estima de Nova York. A imagem das Torres Gêmeas no início é parte desse painel. Quando Will beija pela primeira vez uma garota que não é a sua namorada, a câmera corta para o enorme letreiro da New Yorker (nova-iorquino), como que dizem que o personagem enfim pertence à cidade. E no plano final, filmado no Brooklyn, bairro ex-decadente que virou sinônimo do hype pós-luto do 11 de Setembro, estão lá os símbolos imutáveis da cidade: a fumaça saindo do bueiro, as obras e as placas de desvios de rua.
Em Três vezes Amor as mulheres são ótimas, mas é outra trinca - Will, Clinton e NY; o homem, suas idéias e seu espaço - que, no fundo, sustenta o filme.

Segue abaixo o poema completo de Bronte:
But, there are hours of lonely musing,
And feelings, once as strong as passions,
And it can dwell on moonlight glimmer,
segunda-feira, 30 de junho de 2008
A moradora de Wildfell Hall - Anne Bronte
ver livros, Anne Brontë concebe um dos primeiros libelos feministas da literatura Foi preciso uma jovem, morrendo de tuberculose, para levantar a questão do papel da mulher em uma Inglaterra imersa na Era Vitoriana. “A Moradora de Wildfell Hall”, publicado em 1848, é considerado um dos primeiros livros a denunciar a submissão feminina na sociedade inglesa. Para Anne Brontë, autora da obra, a mulher deveria ser dona do próprio destino, o que implica em um novo posicionamento em relação ao homem. A trama Para a autora, a mulher ideal é Helen, uma decidida jovem que recusa vários pretendentes ao casamento. Ela se apaixona por Arthur Huntingdon, apesar dos protestos de sua tia, com quem mora. Por isso, Helen não está segura de que tomou a decisão certa. Porém, Helen não ficaria em dúvida por muito tempo, já que, depois de casada, seu marido se mostra propenso a retomar a vida desregrada dos seus tempos de solteiro. Ela se vale da religião pa
ra tentar corrigir os hábitos libertinos de Arthur, que por sua vez os justifica como uma espécie de carpe diem. Nesse ínterim, nasce o primeiro filho do casal. A situação vai se tornando insustentável para a jovem, que se agarra ainda mais à religião – desta vez, como consolo aos crescentes abusos que sofre de seu marido. Com as freqüentes visitas de seus amigos, Arthur se torna alcoólatra e ainda mais devasso, a ponto de traí-la com a esposa de um dos seus companheiros. Ao mesmo tempo, Arthur começa a disputar a atenção do seu filho com a mãe, que se desespera ao ver o garoto aprender os vícios da bebida e da dissipação com seu pai. Helen então arquiteta uma fuga, que é frustrada por Arthur. No entanto, auxiliada por seu irmão, Frederick, Helen consegue abandonar Arthur e se estabelecer anonimamente em outra cidade. E, então, conhece alguém que a recompensará por ter lutado tanto pelo seu destino. A obra é discorrida por meio de escritos dos personagens – na primeira e na terceira partes, a trama se desenrola em cartas; na segunda, lê-se o diário de
Helen. Isso faz com que a autora privilegie uma linguagem ágil e viva, caracterizando as personagens por meio de seus atos. O contexto A relação conjugal do casal parece refletir o choque entre puritanismo e liberalidade que dominou as discussões morais na Inglaterra vitoriana. Na visão da escritora, considerada a mais pia das irmãs Brontë, a religião e os bons costumes oferecem a redenção; por outro lado, a insistência no desperdício leva
à morte prematura. Brontë não separa o mal do bem por sexo: para ela, ambos existem na consciência do indivíduo e apenas a religião pode eliminar um e promover o outro. Quando de seu lançamento, “A Moradora de Wildfell Hall” foi classificado como inapropriado para o público feminino. Na época, ninguém sabia que o livro fora escrito por uma mulher: já que a literatura era restrita a homens, a escritora utilizou o dúbio pseudônimo de Acton Bell. Considera-se que o livro seja a resposta de Anne a “O Morro dos Ventos Uivantes”, de sua irmã Emily Brontë. 










