quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Três vezes amor

Esse filme não foi baseado em um livro de sucesso, no entanto, fala muito de Jane Eyre!!



Peguei o filme Três vezes amor, ontem na locadora, sem nenhuma pretensão a não ser um filme do tipo sessão da tarde... Mas o que me surpreendeu foi que a estória foi bem amarrada e se passa de trás para frente de 2008 até 1992.

Sinopse: Will Hayes é jovem de 30 e poucos anos que vive em Manhattan com a filha de 10 anos de idade, Maya. Will está se divorciando, quando Maya decide querer saber absolutamente tudo sobre como os pais se conheceram e se apaixonaram. Will não se intimida e começa a contar, mas descreve a ela três de seus relacionamentos passados, dando detalhes de cada uma das mulheres. Mas ele troca os nomes, para que a filha descubra com qual ele veio a se casar. À medida que Maya começa a juntar as peças daquele quebra-cabeças, a menina passa a entender que o amor não é tão simples quanto parece.


Crítica (por Marcelo Hessel):
Sinônimo de comédias românticas, a produtora inglesa Working Title não acerta sempre. Já criou Bridget Jones, Um Grande Garoto, Quatro Casamentos e um Funeral e Notting Hill, mas também cometeu O Guru do Sexo, Simplesmente Amor, Wimbledon e o segundo Bridget Jones... Se Três vezes Amor (Definitely, Maybe, 2008) não está entre os melhores, pelo menos não macula a imagem da produtora.
Uma das fórmulas de sucesso da Working Title é, na hora de criar histórias, dar tanta atenção ao contexto quanto à trama em si. Seus personagens não são meramente apaixonados. São pessoas que levam uma vida, têm preocupações, ambições e medos - e, quando aparece o interesse romântico, a questão, mais do que um mero "felizes para sempre ou não?", é saber como o amor se encaixará dentro da vida que esses personagens já levavam antes. Resumindo, o diferencial da Working Title é problematizar a comédia romântica.
Peguemos o protagonista de Três vezes Amor, Will Hayes (Ryan Reynolds). Ele sai do interior dos Estados Unidos para ganhar a vida profissionalmente em Nova York. Transcorre o ano de 1991 e Will, um democrata praticante, quer ser útil na campanha de Bill Clinton para a presidência dos EUA. Vira então consultor político. O tempo, claro, acabará com as ilusões de Will, como se os anos Clinton fossem seu romance de formação. As três mulheres que cruzam o caminho do protagonista opções distintas nesse processo: tem a inocente e pura (vivida por Elizabeth Banks), a apolítica por opção (Isla Fisher) e tem a jornalista intelectual (Rachel Weisz).
Descobrir com qual delas Will teve uma filha - Maya (Abigail Breslin) - é a premissa do filme, que a própria menina define como uma "história de amor de mistério". E sendo uma produção da Working Title, a amada escolhida por Will será também a escolha de uma entre três filosofias de vida.
Ainda que o roteiro escrito por Adam Brooks (Wimbledon, Bridget Jones: No Limite da Razão) se escore nessa equação formulaica - a certa altura o troca-troca de mulheres, intercalado pelos momentos de "resumo" didático com a filha, fica por demais previsível - o bom tato na criação dos personagens compensa a burocracia. Rachel Weisz empresta, como sempre, uma enorme verossimilhança à sua personagem, e Isla Fisher nasceu para fazer comédia romântica.
A grande qualidade de Três vezes Amor, porém, é a forma sensível como emparelha o amadurecimento de Will com a perda da inocência política e com a reconquista da auto-estima de Nova York. A imagem das Torres Gêmeas no início é parte desse painel. Quando Will beija pela primeira vez uma garota que não é a sua namorada, a câmera corta para o enorme letreiro da New Yorker (nova-iorquino), como que dizem que o personagem enfim pertence à cidade. E no plano final, filmado no Brooklyn, bairro ex-decadente que virou sinônimo do hype pós-luto do 11 de Setembro, estão lá os símbolos imutáveis da cidade: a fumaça saindo do bueiro, as obras e as placas de desvios de rua.
Em Três vezes Amor as mulheres são ótimas, mas é outra trinca - Will, Clinton e NY; o homem, suas idéias e seu espaço - que, no fundo, sustenta o filme.


Na minha opinião, o que chama atenção no filme é o fato de uma das personagens ter recebido do pai um livro de Charlotte Bronte: JANE EYRE!

A moça ganha de presente um exemplar de Jane Eyre, de 1943, publicado pela Random House, como vemos nas capa e contra-capa abaixo:




















Chamo atenção para a dedicatória escrita pelo pai à personagem April:
"To my darling daughter, April. 'The human heart has hidden treasures in secret kept, in silence. The thoughts, the hopes, the dreams, the pleasures whose charms were broken if revealed.' Fom your loving father."


"Para minha querida filha, April. 'O coração humano tem tesouros ocultos, no silêncio mantido os pensamentos, as esperanças, os sonhos, os prazeres, cujo os encantos se quebram se revelados.' De seu amado pai "

Trailler do filme:




Segue abaixo o poema completo de Bronte:

"Evening Solace by Charlotte Bronte
The human heart has hidden treasures,
In secret kept, in silence sealed;
­The thoughts, the hopes, the dreams, the pleasures,
Whose charms were broken if revealed.
And days may pass in gay confusion,
And nights in rosy riot fly,
While, lost in Fame's or Wealth's illusion,
The memory of the Past may die.

But, there are hours of lonely musing,
Such as in evening silence come,
When, soft as birds their pinions closing,
The heart's best feelings gather home.
Then in our souls there seems to languish
A tender grief that is not woe;
And thoughts that once wrung groans of anguish,
Now cause but some mild tears to flow.

And feelings, once as strong as passions,
Float softly back­a faded dream;
Our own sharp griefs and wild sensations,
The tale of others' sufferings seem.
Oh ! when the heart is freshly bleeding,
How longs it for that time to be,
When, through the mist of years receding,
Its woes but live in reverie !

And it can dwell on moonlight glimmer,
On evening shade and loneliness;
And, while the sky grows dim and dimmer,
Feel no untold and strange distress­
Only a deeper impulse given
By lonely hour and darkened room,
To solemn thoughts that soar to heaven,
Seeking a life and world to come."

segunda-feira, 30 de junho de 2008

A moradora de Wildfell Hall - Anne Bronte

DATA: 1996 (Tv)

Título Original: The Tenant of Wildfell Hall

Gênero: Romance/drama

Ano de Lançamento: 1996



Resumo do livro:

A Moradora de Wildfell Hall” (versão bilingue da Editora Landmark): feminismo e religião na Era Vitoriana

Em uma época onde era considerado inapropriado para uma mulher escrever livros, Anne Brontë concebe um dos primeiros libelos feministas da literatura Foi preciso uma jovem, morrendo de tuberculose, para levantar a questão do papel da mulher em uma Inglaterra imersa na Era Vitoriana. “A Moradora de Wildfell Hall”, publicado em 1848, é considerado um dos primeiros livros a denunciar a submissão feminina na sociedade inglesa. Para Anne Brontë, autora da obra, a mulher deveria ser dona do próprio destino, o que implica em um novo posicionamento em relação ao homem. A trama Para a autora, a mulher ideal é Helen, uma decidida jovem que recusa vários pretendentes ao casamento. Ela se apaixona por Arthur Huntingdon, apesar dos protestos de sua tia, com quem mora. Por isso, Helen não está segura de que tomou a decisão certa. Porém, Helen não ficaria em dúvida por muito tempo, já que, depois de casada, seu marido se mostra propenso a retomar a vida desregrada dos seus tempos de solteiro. Ela se vale da religião para tentar corrigir os hábitos libertinos de Arthur, que por sua vez os justifica como uma espécie de carpe diem. Nesse ínterim, nasce o primeiro filho do casal. A situação vai se tornando insustentável para a jovem, que se agarra ainda mais à religião – desta vez, como consolo aos crescentes abusos que sofre de seu marido. Com as freqüentes visitas de seus amigos, Arthur se torna alcoólatra e ainda mais devasso, a ponto de traí-la com a esposa de um dos seus companheiros. Ao mesmo tempo, Arthur começa a disputar a atenção do seu filho com a mãe, que se desespera ao ver o garoto aprender os vícios da bebida e da dissipação com seu pai. Helen então arquiteta uma fuga, que é frustrada por Arthur. No entanto, auxiliada por seu irmão, Frederick, Helen consegue abandonar Arthur e se estabelecer anonimamente em outra cidade. E, então, conhece alguém que a recompensará por ter lutado tanto pelo seu destino. A obra é discorrida por meio de escritos dos personagens – na primeira e na terceira partes, a trama se desenrola em cartas; na segunda, lê-se o diário de Helen. Isso faz com que a autora privilegie uma linguagem ágil e viva, caracterizando as personagens por meio de seus atos. O contexto A relação conjugal do casal parece refletir o choque entre puritanismo e liberalidade que dominou as discussões morais na Inglaterra vitoriana. Na visão da escritora, considerada a mais pia das irmãs Brontë, a religião e os bons costumes oferecem a redenção; por outro lado, a insistência no desperdício leva à morte prematura. Brontë não separa o mal do bem por sexo: para ela, ambos existem na consciência do indivíduo e apenas a religião pode eliminar um e promover o outro. Quando de seu lançamento, “A Moradora de Wildfell Hall” foi classificado como inapropriado para o público feminino. Na época, ninguém sabia que o livro fora escrito por uma mulher: já que a literatura era restrita a homens, a escritora utilizou o dúbio pseudônimo de Acton Bell. Considera-se que o livro seja a resposta de Anne a “O Morro dos Ventos Uivantes”, de sua irmã Emily Brontë.

Curiosidades: A versão acima foi realizada para tv (BBC), mas existe uma versão para a tv de 1968 que não encontramos quase nada a respeito.


Versões para donwload: Versão do Livro em áudio: http://librivox.org/
Versão do Livro em Inglês: http://www.ebooktakeaway.com/
Assista o clipe do filme (1996):





sexta-feira, 21 de março de 2008

Jane Eyre - Charlotte Bronte

2006


Ficha Técnica

Título Original: Jane Eyre

Gênero: Romance, Drama

Tipo: Mini-Série

Tempo de Duração: 202 minutos

Ano de Lançamento (Inglaterra) : 2006

Sinopse : Jane Eyre (Rita Wilson), órfã de pai e mãe vive infeliz em casa da tia que a detesta. Após um confronto com esta, Jane é enviada para uma escola. Após seis anos como aluna e mais dois como professora, decide procurar uma nova posição. Encontra-a em Thornfield Hall, como preceptora da jovem Adèle, a pupila de Edward Rochester (Toby Stephens), por quem Jane acaba se apaixonando. Ele é o dono do castelo Thornfield Hall, um lugar que guarda antigos segredos que serão decisivos quando Rochester for se casar com Jane.


Curiosidades:

Já houve várias adaptações para o cinema , tv e teatro. As mais conhecidas são a de 1944 com Orson Welles e Joan Fontaine e a de 1996 com William Hurt e Charlotte Gainsbourg, este último dirigido por Franco Zefirelli.



As duas versões mais conhecidas de 1944 e a de 1996













Diversas adaptações de Jane Austen, disponível em dvd:





Na versão de 1944, a jovem Jane foi interpretada por Liz Taylor e na versão de 1996 a atriz Anna Paquin.











Assista o vídeo da série de 2007






Comentários pessoais: Das várias versões existentes as minhas preferidas são a de 2006 e a de 1983, ambas da BBC. Estou atualmente terminando de ler o livro é ótimo, paradoxalmente Charlote consegue ser densa e leve em sua narração. Muito Bom !!

Fontes:





sábado, 8 de março de 2008

Doutor Jivago - Dr. Zhivago - Boris Pasternak

1965

Título Original: Dr. Zhivago

Gênero: Épico

Tempo de Duração: 201 minutos

Ano de Lançamento (EUA): 1965

Estúdio: MGM / Sostar S.A.


Distribuição: MGMDireção: David Lean

Sinopse: Épico baseado no romance homônimo de Boris Pasternak, Dr. Jivago virou fenômeno. As platéias se emocionaram com a história de um médico e poeta que inicialmente apoia a revolução Russa mas, aos poucos, se desilude com o socialismo e se divide entre dois amores: a esposa Tania (Geraldine Chaplin) e a bela plebéia Lara (Julie Christie). O Tema de Lara (Lara's Theme), composto por Maurice Jarre, virou um clássico do gênero.
O romance de Pasternak foi aclamado quando de sua publicação, em 1958, como um ousado desafio à censura russa. A política, porém, é apenas pano de fundo como em E o Vento Levou... Na verdade, a história começa na Rússia czarista, passa pela devastação da Primeira Guerra Mundial, o caos da Revolução Bolchevique, a Guerra Civil Russa, os expurgos e crises dos anos 20 e 30.Dr. Jivago conta uma história diferente da que nos mostram os livros: cheia de sentimentos pessoais de indivíduos comuns que amam e sofrem em qualquer época, turbulenta ou tranqüila. E nos lembram que o Estado, qualquer Estado, é formado por pessoas assim.A narrativa é feita em flashback a partir do general do exército vermelho Yevgraf (Alec Guinness, da série Guerra nas Estrelas e Passagem Para a Índia) que interroga uma jovem (Rita Tushingham) na esperança de resolver um mistério de família: o que teria acontecido com sua sobrinha depois da morte do seu meio irmão, doutor Jivago?Jivago (Omar Sharif, de A Noite dos Generais, que foi indicado ao Oscar O de Melhor Ator Coadjuvante por Lawrence da Arábia) é um humanista e um intelectual, um homem das artes e da medicina como Tchekhov. Ele se divide entre duas mulheres: Tonya (Geraldine Chaplin, de Ana e os Lobos e A Época da Inocência), com quem ele casa, e Lara (Julie Christie, de Coração de Fogo e Shampoo), a quem ele ama. Jivago conhecera Lara no leito de morte de sua mãe, onde ela foi seduzida pelo desonesto e devasso amante da mãe, Victor Komarovsky (Rod Steiger).Mais tarde, ao vê-la entrar numa festa de casamento, Jivago percebe-se fuzilando Komarovsky, e começa a compreender seus sentimentos e o que ele vai carregar através de seu casamento. Mais tarde, Lara se casa com o jovem idealista Pasha Antipov (Tom Courtenay).As vicissitudes da história unem e separam Lara e Jivago diversas vezes. O labirinto de encontros e desencontros vai sendo reconstruído pouco a pouco e mostram a História como uma força moldada pelo homem que, por sua vez, é capaz de moldar a vida de cada indivíduo.

http://www.wikipedia.org/

Curiosades:

Principais prêmios e indicações
Oscar 1966 (EUA) Ganhou cinco prêmios.

Globo de Ouro 1966 (EUA)
BAFTA 1967 (Reino Unido)
Grammy 1967 (EUA)
Festival de Cannes 1966 (França)
Indicado à Palma de Ouro.
Prêmio David di Donatello 1967 (Itália)
Venceu na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.

O filme foi proibido na Rússia até 1994.

O autor do livro recebeu Prêmio Nobel de Literatura em 1958, mas ele não foi autorizado a recebê-lo por razões políticas.


Foi realizada uma nova versão para a tv britânica em 2003, com a atriz britânica Keira Kneightley e ator Hans Matheson:


Assista o clipe do filme (Versões de 1965 e 2003 juntas):


Comentários pessoais: Eu só assisti o filme. Creio que é uma ótima oportunidade para conhecer um pouco mais sobre a Revolução Bolchevique e também perceber o drama dos personagens. Creio que talvez o livro deva passar isso com mais detalhes.

quarta-feira, 5 de março de 2008

A Princesinha - A Little Princess - Frances Hodgson Burnett

1995



Ficha Técnica
Título Original: A little Princess
Gênero: Infantil
Tempo de Duração: 97 minutos
Ano de Lançamento (EUA) : 1995

Sinopse : 1914, Simla, Índia. Sara Crewe (Lisel Matthews) é uma garota inglesa que vivia feliz, apesar de ser órfã de mãe. Quando eclodiu a 1ª Guerra Mundial seu pai, o capitão Crewe (Liam Cunningham), que pertencia ao exército inglês, tem que ir para a guerra. Porém antes vai a Nova York para deixar Sara num luxuoso internato para moças, no qual a mãe dela já estudara e que é administrado agora com mão de ferro pela Srta. Minchin (Eleanor Bron). A Srta. Minchin fica incomodada com a criatividade de Sara, que logo cativa a maioria das garotas. Um dia o Sr. Barrow (Vincent Schiavelli), o advogado do pai de Sara, chega no colégio para dizer que não haveriam mais pagamentos, pois o pai de Sara tinha morrido em combate. Minchin então faz Sara trabalhar como uma criada, para pagar sua estada ali.

Curiosidade :
Existem várias versões anteriores, sendo a mais famosa A Princesinha (1939) com Shirley temple interpretando Sara Crewe.



Versões para download :


Versão do livro em áudio: Opção 01 e Opção 02


Versão do livro em Inglês


Versão do livro em Português


Assista o clipe do filme (1995):



Comentário: Eu já vi o filme várias vezes adorei e recomendo, linda história!! Mas ainda não tive a oportunidade de ler o livro. Adoro a musica tema que se chama " Kindle my heart" que significa "Ilumine meu coração", a música foi composta por Patrick Doyle e cantada por sua filha Abigail Doyle.





segunda-feira, 3 de março de 2008

O Jardim Secreto - The Secret Garden - Frances Hodgson Burnett

1993

Ficha Técnica:

Título Original: The Secret Garden
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 101 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1993

Sinopse: No início do século XX, Mary Lennox (Kate Maberly) vivia na Índia com seus pais, que não lhe davam muita atenção. Porém um estouro de elefantes os mata e, seis meses depois, Mary desembarca em Liverpool, na Inglaterra, para viver com Lorde Archibald Craven (John Lynch), seu tio, na mansão Misselthwaite, uma construção feita de pedra, madeira e metal na qual existem segredos e antigas feridas. Mary estava assustada naquele solar com várias dezenas de quartos e era incrivelmente mimada, pois lhe desagradava a idéia de vestir suas roupas, já que na Índia isto era tarefa de suas aias. A mansão é administrada pela Sra. Medlock (Maggie Smith), uma rigorosa e fria governanta. Lorde Craven perdeu a mulher há dez anos e nunca mais conseguiu superar a tragédia. Para piorar Colin Craven (Heydon Prowse), seu filho, também sobre de extrema apatia, sempre recolhido no seu quarto. Mais uma vez negligenciada, Mary passa a explorar a propriedade e descobre um jardim abandonado. Entusiasmada com a descoberta, Mary decide restaurar o lugar com a ajuda do filho de um dos serviçais da casa, conquistando assim a atenção do primo doente. Juntos eles desafiam as regras da casa e o velho jardim se transforma em um lugar mágico, cheio de flores, surpresas e alegria. O jardim secreto é um lugar fantástico onde não existe tristeza e arrependimento, um lugar onde a força da amizade pode trazer de volta a beleza da vida.
Curiosidades: Algumas versões para o cinema:



O Jardim Encantado (1949)


e

O Jardim Secreto (1987)



A versão de 1987, traz as crianças também na fase adulta com o ator Colin Firth no papel de Colin.



Versão para a tv: The Secret Garden (1975) BBC e

Continuação do filme, mas não do livro:

De Volta ao Jardim Secreto

Versão do Livro em áudio
Versão do Livro em Inglês

Assista o clipe do filme (1993):


Comentários pessoais: Eu li primeiro o livro e depois assisti o filme (1993). Minha filha adora! Recomendo os dois, pois é uma estorinha muito linda!

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Livros da Jane Austen

A obra da Jane Austen é de domínio público e encontra-se para download na internet.

As versão em inglês:


Lady Susan [Jane Austen] (1871)
Persuasion [Jane Austen] (1818)
Northanger Abbey [Jane Austen] (1817)
Emma [Jane Austen] (1815)
Mansfield Park [Jane Austen] (1814)
Pride and Prejudice [Jane Austen] (1813)
Sense and Sensibility [Jane Austen] (1811)
Love and Freindship [Jane Austen] (1790)

Jane Austen



Jane Austen (16 de Dezembro de 1775 - 28 de Julho de 1817) foi uma escritora inglesa proeminente, considerada geralmente como a segunda figura mais importante da literatura inglesa depois de Shakespeare. Ela representa um exemplo de uma escritora cuja vida sem grandes sobressaltos em nada reduziu a estatura da sua ficção.

Nasceu na casa da paróquia de Steventon, Hampshire, Inglaterra, tendo o pai sido sacerdote e vivido a maior parte de sua vida nesta área. Ela teve seis irmãos e uma irmã mais velha, Cassandra, da qual era muito íntima.
O único retrato conhecido de Jane Austen é um esboço colorido feito por Cassandra, que se encontra agora na National Gallery em Londres, Inglaterra.


Os seus irmãos, Frank e Charles serviram na Marinha, tendo se tornado almirantes. Em 1801 a família mudou-se para Bath. Com a morte do pai em
1805, Jane, sua irmã e a mãe mudaram-se para Chawton, onde o seu irmão lhes tinha cedido uma propriedade (uma cottage). Esta casa está hoje aberta ao público. Jane nunca se casou; foi noiva de um rapaz muito mais novo que ela, Harris Bigg-Wither, mas mudou de opinião. Tendo-se estabelecido como romancista, continuou a viver em relativo isolamento, na mesma altura em que a doença a afecta. Pensa-se que ela poderá ter sofrido de doença de Addison, cuja causa era então desconhecida. Viajou até Winchester para procurar uma cura mas faleceu ali, tendo sido sepultada na catedral.



A foto acima é da casa (cottage) em Chawton onde Jane Austen viveu, hoje a casa-museu

Obra
Razão e Sensibilidade (Sense and Sensibility) (1811)
Orgulho e Preconceito (Pride and Prejudice) (1813)
Mansfield Park (1814)
Emma (1815)
Abadia de Northanger (Northanger Abbey) (1818) póstumo
Persuasão (Persuasion) (1818) póstumo

Jane Austen deixou ainda livros de contos escritos no início da carreira e dois romances incompletos: The Watsons e Sanditon, além de vários escritos publicados postumamente.
Fonte das imagens e texto: www.wikipedia.org